Antroposofia, Fenomenologia Goetheana, Socionomia/Psicodrama, Sintropia, e Investigação Apreciativa são algumas das andanças curatoriais, da artista brasileira nascida em 1978, no ambiente ombrófilo misto de Curitiba- PR, sul do Brasill.

Suas fenomenológicas guiam seus movimentos criativos e estudos no desenvolvimento das relações humanas. 

Bond direciona seu olhar, em particular na expressão colagista, representando recortes de instantes e sentimentos vividos no cotidiano e que expressam a quintessência do viver no 'Aqui e Agora'. Compreende a Arte como uma Linguagem Universal da Alma da Humanidade, e sente suas criações como um veículo de comunicação da alma. 

Com sua vivência profissional em Comunicação Social, gosta de  aprofundar seus estudos em áreas como Semiótica, Pragmática da Comunicação Humana e Biologia Cultural. Como artista visual autodidata,  redescobriu-se mais potente com o início da Pandemia Covid-19 e iniciou projetos de colagens em movimento utilizando GIFS - Graphics Interchange Format, com o objetivo de experimentar artisticamente a etimologia da palavra Psicodrama ( Mente em Ação ) . A cada colagem propõe colocar sua mente, sentimentos e sentidos em ação, como uma forma de exercitar o músculo da vontade e cultivar uma mente saudável. 

Suas criações são um convite para um exercício de observação fenomenológica. A observação fenomenológica de Goethe se caracteriza por convidar o indivíduo a acionar a atividade pensante de tal modo que esta oriente a observação para entrar em harmonia com a essência das coisas, buscando a disciplina de desapego de pré-conceitos e julgamentos. Observar fenomenologicamente a arte de Caroline Bond é entregar-se ao encontro de si mesmo, e à própria cosmologia, uma vez que a artista busca com suas obras proporcionar ao observador a prática da Filosofia do Momento, teoria de Jacob Levy Moreno, pai do Psicodrama, em que o momento pertence à Kairós, tempo qualitativo, tempo de Deus, o momento certo.